Hoje li um artigo e foi aquela sensação de ler algo e pensar: é isto mesmo. É mesmo.
O amor é um ser indomável e que não tolera nem o faz de conta, nem a hipocrisia, nem o deixa andar, nem a fuga para a frente em negação. E nem aquela velha vertigem da atribuição de culpas.
Há uns anos, houve um programa no CMR com textos de Miguel Esteves Cardoso, lidos pela voz extraordinária da grande Teresa Fernandes. O programa chamava-se "Sabe-se lá o amor". Lembrei hoje da ideia de um texto : O amor é como os Bilhetes de Identidade.
E é. Uns perdem-se mas depois podemos pedir 2ª via e tudo continua ás mil maravilhas. Outros renovam-se em perfeita quietude, uma vida inteira. Outros perdem validade, ponto. E já se sabe que usar um BI depois da data da validade ter expirado pode até passar incólume uma, duas, três vezes o que for. Mas não está certo e pode dar sarilho.
O melhor é saber reconhecer quando o prazo de validade expirou. E esse prazo não é necessariamente a morte. Até que a morte os separe...? Nem sempre.
Até que o fim do amor os separe, é o que é.
Para que possam, mas cada um por si, viver felizes para sempre.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário