quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Presságio
Presságio
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…
Fernando Pessoa
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Seven Pounds
Um filme de Gabriele Muccino com a brilhante interpretação de Will Smith.
Uma estória de vida e do VALOR da vida.
Vale ver!
Deixo uma música que ficou deste filme...confesso houve lágrimas!
Etiquetas:
2013.,
Cinema,
FilmesVSBandas sonoras
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
"Dot the I" - Filme VS Banda sonora
Dot the I não desilude...
E o Gael Garcia Bernal também não ;)
Destaco 3 temas da banda sonora deste filme, oiçam!
1º Pink Martini - Sympathique
2º Doves - There Goes The Fear
3º Doris Day - Perhaps perhaps perhaps
Deixo-vos a banda sonora completa.... Beijinhos!
Filmes VS Bandas sonoras...
Há muito um projecto adiado!
Quem me conhece, sabe que adoro filmes, TODOS!
É dificil, para mim ,destacar o melhor filme...aliás até acho impossivel... SIMPLESMENTE NÃO HÁ O MELHOR FILME :) para mim, são TODOS, todos têm algo para nos ensinar, uma mensagem para nos transmitir,uma imagem, sentimentos, partilha e MUSICA!
Não posso dizer que sou uma grande conhecedora de cinema,mas acho, que tenho alguma cultura cinéfila e algo que me tem deslumbrado, nos filmes que vou vendo ,são as excelentes bandas sonoras que vou descobrindo.
há filmes mesmo, que as bandas sonoras são TUDO, ou pelo menos têm um peso muito grande ,para nós espectadores percebermos a ideia que o realizador nos quer mostrar..
Recordo um desses filmes em que a banda sonora tem uma importancia fundamental e é talvez, um dos primeiros filmes em que esse peso é notório.. convido-os a verem-no!
De futuro vou partilhar os filmes que vou vendo e as suas bandas sonoras!
Beijinhos!
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Quem passa pela porta do Amor...
Se o Destino marca a hora, o Amor tem hora marcada: fecha para almoço e não abre aos fins-de-semana e feriados. O Amor faz pontes – entre as pessoas e não só. Quem o procura muito cedo ou já tarde, não o encontra disponível. No outro dia, passei-lhe à porta e fiquei a observar.
Vi que há quem ande à procura dele e nunca o encontre, e que há quem dele não queira saber e, para sua própria surpresa, encontre a porta escancarada. Há quem venha aos pares, em grupo, e quem venha sozinho. Vi que há quem venha de longe só para ter acesso ao Amor e que acaba por passar todo o tempo a bater a portas erradas. Ao mesmo tempo, outros que sabem qual é a porta certa, não fazem outra coisa que é procurar razões para não entrar, por muito que os chamem lá de dentro, nunca passando da soleira da porta.
Se muito estranhei o facto de toda a gente conseguir entrar no Amor, que a porta se abra a qualquer um que a ela bata, mais ainda estranhei que uma parte significativa das pessoas saia ao fim de pouco tempo. Não tivesse eu presenciado, teimaria que era impossível a um mesmo rosto conter a capacidade de expressar emoções tão díspares: solar à entrada, lunar à saída. Corpos alquebrados, que se afastam, cruzam-se com o passo lesto e jovial de quem chega. Para uns há sorrisos, para outros, nem sequer indiferença. Mas, ao fim de algum tempo, há quem volte a trilhar os caminhos daquela rua, novamente animados e confiantes… para depois voltarem a ter de ir embora, cada vez mais amargos e descrentes de tudo. Para mais uma vez regressarem, e outra vez se terem de afastar… Parece haver quem faça deste pêndulo a razão de sua existência. Optimistas, ouvi alguém chamar-lhes. Discordo. São os pessimistas que têm a capacidade de regressar uma e outra vez, enquanto houver forças: o simples facto de os deixarem entrar é razão suficiente para fazer o percurso, enquanto que ao optimista uma desilusão é quanto baste para mais nada querer do Amor – ou assim julgam, pelo menos. Mas também vi suspiros de alívio ao se sair de lá, acompanhados de promessas irrevogáveis de nunca mais cair no erro de ali regressar.
É fácil ficar confundida com tão intensas emoções, à porta do Amor. A certa altura, eu já sentia a dor e a solidão de quem vai e, ao mesmo tempo, a alegria e a efusividade de quem vem. Chorava e não sabia se era de dor, se de contentamento. E foi então que reparei nelas. Que pessoas são aquelas que têm a tão grande responsabilidade de deixar entrar e sair do Amor? Que sentem elas? Não me admiraria que de tanto sentir, nada sentissem já. Se bem me interroguei, melhor fui à procura das respostas. Atravessei a estrada e bati à porta, que logo se entreabriu com um sorriso. Como é que decidem quem fica e quem sai? Atirei eu logo, sem mais. Não somos nós que decidimos. Entra quem consegue ter a coragem de conseguir entrar. Franzi o sobrolho e ela continuou. Há muito o convencimento que o Amor é acessível e justo, mas o Amor é difícil; o que custa não é entrar, é aceitar o compromisso que se exige a quem cá quer ficar.
Vi que há quem ande à procura dele e nunca o encontre, e que há quem dele não queira saber e, para sua própria surpresa, encontre a porta escancarada. Há quem venha aos pares, em grupo, e quem venha sozinho. Vi que há quem venha de longe só para ter acesso ao Amor e que acaba por passar todo o tempo a bater a portas erradas. Ao mesmo tempo, outros que sabem qual é a porta certa, não fazem outra coisa que é procurar razões para não entrar, por muito que os chamem lá de dentro, nunca passando da soleira da porta.
Se muito estranhei o facto de toda a gente conseguir entrar no Amor, que a porta se abra a qualquer um que a ela bata, mais ainda estranhei que uma parte significativa das pessoas saia ao fim de pouco tempo. Não tivesse eu presenciado, teimaria que era impossível a um mesmo rosto conter a capacidade de expressar emoções tão díspares: solar à entrada, lunar à saída. Corpos alquebrados, que se afastam, cruzam-se com o passo lesto e jovial de quem chega. Para uns há sorrisos, para outros, nem sequer indiferença. Mas, ao fim de algum tempo, há quem volte a trilhar os caminhos daquela rua, novamente animados e confiantes… para depois voltarem a ter de ir embora, cada vez mais amargos e descrentes de tudo. Para mais uma vez regressarem, e outra vez se terem de afastar… Parece haver quem faça deste pêndulo a razão de sua existência. Optimistas, ouvi alguém chamar-lhes. Discordo. São os pessimistas que têm a capacidade de regressar uma e outra vez, enquanto houver forças: o simples facto de os deixarem entrar é razão suficiente para fazer o percurso, enquanto que ao optimista uma desilusão é quanto baste para mais nada querer do Amor – ou assim julgam, pelo menos. Mas também vi suspiros de alívio ao se sair de lá, acompanhados de promessas irrevogáveis de nunca mais cair no erro de ali regressar.
É fácil ficar confundida com tão intensas emoções, à porta do Amor. A certa altura, eu já sentia a dor e a solidão de quem vai e, ao mesmo tempo, a alegria e a efusividade de quem vem. Chorava e não sabia se era de dor, se de contentamento. E foi então que reparei nelas. Que pessoas são aquelas que têm a tão grande responsabilidade de deixar entrar e sair do Amor? Que sentem elas? Não me admiraria que de tanto sentir, nada sentissem já. Se bem me interroguei, melhor fui à procura das respostas. Atravessei a estrada e bati à porta, que logo se entreabriu com um sorriso. Como é que decidem quem fica e quem sai? Atirei eu logo, sem mais. Não somos nós que decidimos. Entra quem consegue ter a coragem de conseguir entrar. Franzi o sobrolho e ela continuou. Há muito o convencimento que o Amor é acessível e justo, mas o Amor é difícil; o que custa não é entrar, é aceitar o compromisso que se exige a quem cá quer ficar.
domingo, 16 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Sonhador de utupias
Fernando Pessoa nasceu há 125 anos.
" De sonhar ninguém se cansa,porque
sonhar é esquecer e
esquecer não pesa."
" A literatura é a maneira
mais agradável de
ignorar a vida"
" Vivo sempre no presente,
o futuro, não o conheço,
o passado, já o não
tenho".
Fernando Pessoa
" De sonhar ninguém se cansa,porque
sonhar é esquecer e
esquecer não pesa."
" A literatura é a maneira
mais agradável de
ignorar a vida"
" Vivo sempre no presente,
o futuro, não o conheço,
o passado, já o não
tenho".
Fernando Pessoa
quarta-feira, 12 de junho de 2013
A arte de traduzir
A flecha avança por planícies desconhecidas.
Onde paira a ave? Hoje será um dia de sorte?
O disparo será preciso? Num precipitado turbilhão
As cercetas levantam voo instalando na alma a agitação.
Assim o livro imagina o seu horizonte
E nessas linhas, configuradas sobre o papel,
Tens de capturar com a destreza de um caçador,
Oferecendo-a aos teus congéneres, a essência do real.
Não é necessário matar! Cada analogia possui
O seu próprio limite: procura que as palavras
Não transformem a sua riqueza em ausência de sentido,
Que nelas permaneça vivo o pensamento
E que o espírito poético se manifeste sobre nós
Como algo íntimo, num sopro que vem do que é único.
(1940) Maxim Rilsky
Onde paira a ave? Hoje será um dia de sorte?
O disparo será preciso? Num precipitado turbilhão
As cercetas levantam voo instalando na alma a agitação.
Assim o livro imagina o seu horizonte
E nessas linhas, configuradas sobre o papel,
Tens de capturar com a destreza de um caçador,
Oferecendo-a aos teus congéneres, a essência do real.
Não é necessário matar! Cada analogia possui
O seu próprio limite: procura que as palavras
Não transformem a sua riqueza em ausência de sentido,
Que nelas permaneça vivo o pensamento
E que o espírito poético se manifeste sobre nós
Como algo íntimo, num sopro que vem do que é único.
(1940) Maxim Rilsky
sábado, 8 de junho de 2013
Será que vai chover hoje?" .... Espaço.
"Há sempre qualquer coisa de ridículo nas emoções das pessoas que deixámos de amar."
Oscar Wilde
Oscar Wilde
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Leitura nas Sombras...
A propósito de uma daquelas conversas que gosto de ter... esta sobre o existencialismo..corrente filosófica que defendo.
«Muito poucos seres humanos são capazes de aceitar a ideia do «absurdo existencialista», de que estamos «atirados» aqui no mundo por obra de um acaso incompreensível, de um acidente estelar, que as nossas vidas são meras casualidades desprovidas de ordem e de concerto e que tudo o que com elas aconteça ou deixe de acontecer depende exclusivamente da nossa conduta e vontade e da situação social e histórica em que nos encontramos inseridos.»
Antecipando a referência a Camus (O Mito de Sisifo), Mario Vargas Llosa, nesse livro recente e valioso que é A Civilização do Espectáculo, dá -nos uma definição mais sucinta e transparente que li do cinema de Béla Tarr, sem que sequer minimamente se tenha querido a ele referir. Num bom pensamento cabem várias ideias. Quem se apropria do que lê pode acrescentar outros sentidos, originados até por uma radical descontextualização.
«Muito poucos seres humanos são capazes de aceitar a ideia do «absurdo existencialista», de que estamos «atirados» aqui no mundo por obra de um acaso incompreensível, de um acidente estelar, que as nossas vidas são meras casualidades desprovidas de ordem e de concerto e que tudo o que com elas aconteça ou deixe de acontecer depende exclusivamente da nossa conduta e vontade e da situação social e histórica em que nos encontramos inseridos.»
Antecipando a referência a Camus (O Mito de Sisifo), Mario Vargas Llosa, nesse livro recente e valioso que é A Civilização do Espectáculo, dá -nos uma definição mais sucinta e transparente que li do cinema de Béla Tarr, sem que sequer minimamente se tenha querido a ele referir. Num bom pensamento cabem várias ideias. Quem se apropria do que lê pode acrescentar outros sentidos, originados até por uma radical descontextualização.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Pessoas que GOSTAM de viver a ansiedade do momento...
A dúvida aprisiona ....
A certeza liberta!
Sinto-me, finalmente, livre. Há males que vêem por BEM!
A certeza liberta!
Sinto-me, finalmente, livre. Há males que vêem por BEM!
segunda-feira, 3 de junho de 2013
È como que...
a esvaziar.
o vazio, como não tem arestas, provavelmente faz mais sentido. habituámo-nos foi a vê-lo do lado dos vilões.
o vazio, como não tem arestas, provavelmente faz mais sentido. habituámo-nos foi a vê-lo do lado dos vilões.
domingo, 2 de junho de 2013
A outra margem...
Tenho por hábito escrever nos livros que vou lendo. Sublinho-os, comento-os, dialogo com eles. Por vezes, surgem-me frases ocasionais sem qualquer relação com as páginas lidas. Não sei de onde vêm, nem se é possível estabelecer alguma associação, subliminar que seja, com a leitura interrompida. Às vezes penso que tudo o que escrevo surge assim, ou seja, de uma interrupção momentânea da leitura. Da leitura de um livro, da leitura de um sonho, da leitura da vida. Enquanto lia " Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra" , preenchi os espaços em branco das páginas com isto:
Há uma parte das nossas vidas que devemos preservar, uma parte que não queremos ver partilhada, ou porque tememos o julgamento dos outros sobre o que nessa parte vai sendo inscrito, ou porque simplesmente queremos garantir algum território virgem na nossa existência.
Desde cedo educados para o medo, para termos medo de tudo, incluindo o nosso próprio corpo, acabamos terrivelmente sós. É nesta solidão que germinará um ódio mais ou menos manifesto ao mundo, um ódio com a cara do rancor que, no limite, deixar-nos-á impotentes perante as expectativas e estupidamente deprimidos. Digo estupidamente por considerar a tristeza um DESPERDÍCIO.
O segredo estará, então, em saber superar o medo, já que nunca conseguiremos libertar-nos dele, abrindo o coração ao mundo (isto soa patético, mas é autêntico) e amando os outros, tratando deles como se fossem as nossas próprias feridas.
Há uma parte das nossas vidas que devemos preservar, uma parte que não queremos ver partilhada, ou porque tememos o julgamento dos outros sobre o que nessa parte vai sendo inscrito, ou porque simplesmente queremos garantir algum território virgem na nossa existência.
Desde cedo educados para o medo, para termos medo de tudo, incluindo o nosso próprio corpo, acabamos terrivelmente sós. É nesta solidão que germinará um ódio mais ou menos manifesto ao mundo, um ódio com a cara do rancor que, no limite, deixar-nos-á impotentes perante as expectativas e estupidamente deprimidos. Digo estupidamente por considerar a tristeza um DESPERDÍCIO.
O segredo estará, então, em saber superar o medo, já que nunca conseguiremos libertar-nos dele, abrindo o coração ao mundo (isto soa patético, mas é autêntico) e amando os outros, tratando deles como se fossem as nossas próprias feridas.
sábado, 1 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
A personalidade conta??!!
...Conta...e muito!
E a falta de personalidade é gritante!
Os meus pais ensinaram-me, entre muitos bons princípios, este " junta-te a boas pessoas serás uma delas, junta-te às más pessoas serás pior que elas" eu orgulho-me de SEMPRE seguir este princípio.
Sou uma pessoa de princípios, e gosto de os perservar, entristece-me observar que cada vez mais as pessoas perdem os princípios em nome de quê?!!? do que gosto chamar o show off, das aparencias, do social...
enfim..palavras para quê!!
A personalidade conta muitissimo.
E a falta de personalidade é gritante!
Os meus pais ensinaram-me, entre muitos bons princípios, este " junta-te a boas pessoas serás uma delas, junta-te às más pessoas serás pior que elas" eu orgulho-me de SEMPRE seguir este princípio.
Sou uma pessoa de princípios, e gosto de os perservar, entristece-me observar que cada vez mais as pessoas perdem os princípios em nome de quê?!!? do que gosto chamar o show off, das aparencias, do social...
enfim..palavras para quê!!
A personalidade conta muitissimo.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Promover?!!? Mas claro que sim...
Do que tenho observado, nos ultimos tempos ( bem..na realidade sempre foi assim..mas agora acho que estou mais requintada..ou entao o alvo do meu interesse é mais indeciso/instavel), é que tenho um jeito nato para promover, para o marketing!!! é isso..para o Marketing, porque tudo o que me interesso, de repente... passa a ser muito interessante para algumas pessoas ( normalmente as que não gostam de mim ou então até gostam demasiado).
Nunca percebi ,porque sempre fui um alvo de inveja. Chega a ser o cumulo da ironia, eu, a pessoa que sempre pautou e gosta ACIMA de tudo da discrição...que ironia....
È bem verdade que a minha atitude nestas situações é ignorar, detesto tudo o que é conflito, mas magoa-me, porque não percebo o sentimento da inveja..quando o que apenas quero é que tudo esteja bem....
Mas pronto..eu sou forte!
"não é a quantidade que dá a qualidade mas sim a verdade"
Nunca percebi ,porque sempre fui um alvo de inveja. Chega a ser o cumulo da ironia, eu, a pessoa que sempre pautou e gosta ACIMA de tudo da discrição...que ironia....
È bem verdade que a minha atitude nestas situações é ignorar, detesto tudo o que é conflito, mas magoa-me, porque não percebo o sentimento da inveja..quando o que apenas quero é que tudo esteja bem....
Mas pronto..eu sou forte!
"não é a quantidade que dá a qualidade mas sim a verdade"
domingo, 26 de maio de 2013
Medos...
Desde que me conheço que há um campo na minha vida, que tento por tudo camuflar, os meus medos!
Medo de arriscar,
Talvez por isso, só dou o passo, em determinadas situações, quando tenho a segurança que não vai ser aceite...isso da-me segurança...
“Summer: Não existe isso de amor, é fantasia. Tom: Acho que você está errada. Summer: Está bem, então o que estou perdendo? Tom: Acho que você só saberá quando sentir.”
in 500 days of summer
O amor é fodido
“O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. (…)
Por que é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem de haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo.”
Miguel Esteves Cardoso
Por que é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem de haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo.”
Miguel Esteves Cardoso
sábado, 25 de maio de 2013
Reverência ao Destino...
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "olá" ou "como estás?"
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém das nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
(Carlos Drummond de Andrade)
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "olá" ou "como estás?"
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém das nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
(Carlos Drummond de Andrade)
Liberdade
Antes que a ideia de Deus esmagasse os homens, antes dos autos de fé, das perseguições religiosas da Inquisição e do fundamentalismo islâmico, o Mediterrâneo inventou a arte de viver. Os homens viviam livres dos castigos de Deus e das ameaças dos Profetas: na barca da morte até à outra vida, como acreditavam os egípcios. E os deuses eram, em vida dos homens, apenas a celebração de cada coisa: a caça, a pesca, o vinho, a agricultura, o amor. Os deuses encarnavam a festa e a alegria da vida e não o terror da morte.
Antes da queda de Granada, antes das fogueiras da Inquisição, antes dos massacres da Argélia, o Mediterrâneo ergueu uma civilização fundada na celebração da vida, na beleza de todas as coisas e na tolerância dos que sabem que, seja qual for o Deus que reclame a nossa vida morta, o resto é nosso e pertence-nos – por uma única, breve e intensa passagem. É a isso que chamamos liberdade – a grande herança do mundo do Mediterrâneo.
(...) Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos.
Miguel Sousa Tavares, in 'Não Te Deixarei Morrer, David Crockett '
Antes da queda de Granada, antes das fogueiras da Inquisição, antes dos massacres da Argélia, o Mediterrâneo ergueu uma civilização fundada na celebração da vida, na beleza de todas as coisas e na tolerância dos que sabem que, seja qual for o Deus que reclame a nossa vida morta, o resto é nosso e pertence-nos – por uma única, breve e intensa passagem. É a isso que chamamos liberdade – a grande herança do mundo do Mediterrâneo.
(...) Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos.
Miguel Sousa Tavares, in 'Não Te Deixarei Morrer, David Crockett '
quarta-feira, 22 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
A divagar (2)
Há pressões que pura e simplesmente não sei lidar, não gosto, não quero gostar, e até há bem pouco tempo nunca a senti....
Talvez eu seja enganada inúmeras vezes....Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança!
Talvez eu seja enganada inúmeras vezes....Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança!
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Será que sou eu que estou sensivel??!!
Às vezes só queria ver sentar-se alguém à minha frente, com duas coca-colas na mão e ouvi-lo (a) dizer fala...conta.
Sou alegre e muito optimista ....mas há formas de falar comigo que me deixam triste e confusa...
segunda-feira, 13 de maio de 2013
No meu limite...
Estou a chegar ao meu limite...
e isso é quase impossivel...
Eu nunca DEIXO...
Penso, tenho duas opções...
Na incerteza opto SEMPRE pela saida!
Alguem chama de covardia..eu chamo defesa!
e isso é quase impossivel...
Eu nunca DEIXO...
Penso, tenho duas opções...
Na incerteza opto SEMPRE pela saida!
Alguem chama de covardia..eu chamo defesa!
Ah… o derradeiro Fado…
A doce brisa da existência inebria-me;
Suave frescura sob os meus pés;
Da alta erva verdejante;
A maior das sublimes viagens;
Que tudo leva…
Como se de o sopro de Neptuno se tratasse;
E a mim… No Estígio Rio.
Imutáveis passam os mares;
Perenes as grandes montanhas;
Inconscientes o destino rodeia;
Tágides e Hermes.
O caminho cerra-se;
E a mim… no Estígio Rio.
Este é o dia
Pelo qual eu sou
Por onde existo
Lentamente, Inexoravelmente,
O negro vácuo atrai;
E a mim… no Estígio Rio.
De que serve então,
Matéria, Fracasso Sucesso Amor
Nada sendo mais que
Luz no Presente
Trevas no Passado,
Nada no Futuro
E a mim… no Estígio Rio
À beira do rio eu escrevo,
Sabendo que é este o momento,
Que não se repete,
Viver pelas Horas, Minutos, Segundos,
É esta lei, por isso escrevo
Outono que não pára…
Inverno que não espera…
Por mim… no Estígio Rio.
Ricardo Reis
A doce brisa da existência inebria-me;
Suave frescura sob os meus pés;
Da alta erva verdejante;
A maior das sublimes viagens;
Que tudo leva…
Como se de o sopro de Neptuno se tratasse;
E a mim… No Estígio Rio.
Imutáveis passam os mares;
Perenes as grandes montanhas;
Inconscientes o destino rodeia;
Tágides e Hermes.
O caminho cerra-se;
E a mim… no Estígio Rio.
Este é o dia
Pelo qual eu sou
Por onde existo
Lentamente, Inexoravelmente,
O negro vácuo atrai;
E a mim… no Estígio Rio.
De que serve então,
Matéria, Fracasso Sucesso Amor
Nada sendo mais que
Luz no Presente
Trevas no Passado,
Nada no Futuro
E a mim… no Estígio Rio
À beira do rio eu escrevo,
Sabendo que é este o momento,
Que não se repete,
Viver pelas Horas, Minutos, Segundos,
É esta lei, por isso escrevo
Outono que não pára…
Inverno que não espera…
Por mim… no Estígio Rio.
Ricardo Reis
Andorinha...
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir as minhas mãos.
Já expulsei pessoas que gostava da minha vida, porque considerei o melhor.
Já passei noites a chorar até cair de sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já gostei de pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que gostaram de mim.
Nunca consegui dizer a ninguêm a palavra AMO-TE.
Já menti (mentira piadosa...por considerar ser o melhor para aquela situação) e arrependi-me depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que gostava, para mais tarde chorar quieta no meu canto.
Já sorri a chorar lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, mas CONTINUO a acreditar nas que realmente valem.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar-me, já me calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, outras com graça.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão ESPECIAIS para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto das bebidas mais DOCES, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Podes até empurrar -me de um penhasco que eu vou dizer:
EU ADORO VOAR!
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir as minhas mãos.
Já expulsei pessoas que gostava da minha vida, porque considerei o melhor.
Já passei noites a chorar até cair de sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já gostei de pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que gostaram de mim.
Nunca consegui dizer a ninguêm a palavra AMO-TE.
Já menti (mentira piadosa...por considerar ser o melhor para aquela situação) e arrependi-me depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que gostava, para mais tarde chorar quieta no meu canto.
Já sorri a chorar lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, mas CONTINUO a acreditar nas que realmente valem.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar-me, já me calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, outras com graça.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão ESPECIAIS para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto das bebidas mais DOCES, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Podes até empurrar -me de um penhasco que eu vou dizer:
EU ADORO VOAR!
sábado, 11 de maio de 2013
ansiedade, cabeça zonza e dores no peito..
Ando em modo "larguem-me da mão, pelas almas". Sem saber bem para onde me virar. Mil assuntos a buzinarem dentro da minha cabeça, lapsos de memória enervantes, papeis por todo o lado,trabalho e mais trabalho e os prazos a encurtarem.... sempre gostei de trabalhar sob pressão, mas este mês sinto que a pressão é imensa que quase me aptece desistir ( mas nunca desisto...nao combina comigo) no entanto hoje penso...MAIS UM FIM DE SEMANA A TRABALHAR...estou cansada...e para não atingir o meu ponto de saturação...resolvo, HOJE, e só hoje, dormir a esta hora,sim, porque tenho dormido apenas 5 horas por dia...bem amanha..sei que é outro dia e que lá irei dormir às 4 da manha ...a trabalhar.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Elogio ao amor
Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)"
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia aspessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passívelde ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia serdesmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amorcego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amorfechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como nãopode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amorque se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
GENIAL!
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia aspessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passívelde ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia serdesmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amorcego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amorfechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como nãopode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amorque se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
GENIAL!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Desabafos...
Hoje apetecia-me gritar, apetecia-me chorar...
Não me perguntem porquê, nem eu sei a resposta a isso,
podem perguntar-me se há alguma coisa que possam fazer... mas também não sei responder.
Acho que faz parte da vida, acho que há momentos que temos que chorar, libertar todas as magoas, angustias e medos que transportamos ao longo dos dias,
Aprendemos a acumular e a esconder reacções e sentimentos, ou é-nos incutido a sermos assim.
Não, hoje em dia a mulher também não chora, aprende a não chorar a ver um filme, não chora se a relação corre mal.
Não chora quando todos a vêem, não chora em publico...
Eu não choro em publico, faço-o quando ninguém me vê... e hoje preciso libertar-me desta confusão que trago cá dentro, deste turbilhão que tenho sentido.
Amanhã tudo continuará igual, nada terá mudado, mas ao menos eu sinto-me mais leve, e fico sem vontade de gritar, de chorar, por mais algum tempo...
Não me perguntem porquê, nem eu sei a resposta a isso,
podem perguntar-me se há alguma coisa que possam fazer... mas também não sei responder.
Acho que faz parte da vida, acho que há momentos que temos que chorar, libertar todas as magoas, angustias e medos que transportamos ao longo dos dias,
Aprendemos a acumular e a esconder reacções e sentimentos, ou é-nos incutido a sermos assim.
Não, hoje em dia a mulher também não chora, aprende a não chorar a ver um filme, não chora se a relação corre mal.
Não chora quando todos a vêem, não chora em publico...
Eu não choro em publico, faço-o quando ninguém me vê... e hoje preciso libertar-me desta confusão que trago cá dentro, deste turbilhão que tenho sentido.
Amanhã tudo continuará igual, nada terá mudado, mas ao menos eu sinto-me mais leve, e fico sem vontade de gritar, de chorar, por mais algum tempo...
desvaneios...
Mais do que no meu corpo, aprecio quem me consegue tocar na alma...
Também aprecio quem me excite os neurónios...
Também aprecio quem me excite os neurónios...
A Nudez Forte da Verdade
Quando já tinha chegado a um ponto em que se tornara indiferente avançar ou voltar para trás, aquela tranquila superfície que me seduzira alterou-se; sem ser ainda tempestade, o mar começou a ondular, e, gradualmente, as vagas aumentaram de frequência. Pus-me a pedir ao piloto que me desembarcasse em qualquer ponto da costa; respondeu-me que o litoral era escarpado, inabordável, e que, numa tempestade, ele nada temia mais do que a terra firme. Aliás eu estava a ficar aflito demais para me dar conta do perigo; atormentava-me uma náusea mole, sem solução, daquelas que excitam a bílis sem a expelir. Insisti com o piloto e forcei-o, com vontade ou sem ela, a aproximar-se da costa. Quando nos avizinhámos dela, sem esperar alguma daquelas manobras descritas por Virgílio [...], lembrando-me da minha habilidade como velho praticante de banhos frios, atiro-me ao mar, com equipamento de "nadador de águas frias", isto é, com uma camisola de lã. Não imaginas o que eu passei ao trepar pelos baixios, procurando, e por fim encontrando, um caminho. Fiquei a perceber que os marinheiros têm razão em recear a terra! Foi incrível o que eu aguentei, eu, que nem a mim mesmo já me aguentava. Fica sabendo que não foi tanto pelo ódio do deus do mar que Ulisses naufragou em todo o lado: o que ele tinha eram náuseas! Quanto a mim, onde quer que tenha de ir por mar, levarei como ele vinte anos a chegar!...
Séneca, Cartas a Lucílio VI.53.2-4
Gulbenkian, Lisboa: 2009. (trad.: J. A. Segurado e Campos)
Séneca, Cartas a Lucílio VI.53.2-4
Gulbenkian, Lisboa: 2009. (trad.: J. A. Segurado e Campos)
Amizade...
Já vês que, afinal, uma estadia numa província distante não nos priva assim tanto um do outro. É dentro da alma que temos os amigos, e a alma nunca se separa de nós; dentro da alma está sempre presente quem ela queira e quando o queira! Podes, assim, estudar, comer, passear na minha companhia... Muito estreita seria a nosa existência se houvesse alguma barreira a opor-se ao pensamento. Estou a ver-te diante de mim, Lucílio amigo, estou mesmo a ouvir a tua voz; estou de tal modo perto de ti que já não sei bem se te vou escrever uma carta, ou apenas um recado para enviar a tua casa!
Séneca, Cartas a Lucílio VI.55.11
Gulbenkian, Lisboa: 2009. (trad.: J. A. Segurado e Campos)
Séneca, Cartas a Lucílio VI.55.11
Gulbenkian, Lisboa: 2009. (trad.: J. A. Segurado e Campos)
domingo, 5 de maio de 2013
the end...
Sempre gostei do rugido do leão no inicio dos filmes...apaixonou-me...
mas tambem me apaixonou aquelas letras trabalhadas THE END....
THE END!
mas tambem me apaixonou aquelas letras trabalhadas THE END....
THE END!
sábado, 4 de maio de 2013
Amor...relações....
Somos mais felizes juntos se passarmos mais tempo separados?
O segredo está em não "incomodarmos" nunca o outro, resolvermos nós mesmos os assuntos próprios e só solicitarmos ajuda quando precisarmos mesmo?
Duvido que alguem possa responder com absoluta certeza.
Não existe a fórmula certa para uma relação. Nem todos os conselheiros matrimonias, investigadores que se dedicam ao estudo das várias formas de nos relacionarmos, psicólogos e afins, têm relações felizes.
Actualmente as relações não devem ser vistas à luz do que sempre nos foi ensinado, passado pelos nossos antecessores.
Vivemos num tempo "fast-food", onde tudo é questionado, vivido de forma rápida e se tenta extrair o máximo no menor tempo possível, não havendo, muitas das vezes, paciência, para ir um pouco mais além, o que deveras me entristece.
Esse caminho é tortuoso e difícil e não é garantido que se consiga alcançar. Então porquê arriscar, "perder tempo"?
Talvez eu seja uma lírica, uma sonhadora, mas ACREDITO que vale a pena partir em busca de algo ESPECIAL.
Vibrei muito mais quando me entreguei, do que quando praticamente deixei de me importar.
Dar espaço sim, SEMPRE! Algumas necessidades pessoais não devem, nem podem ser partilhadas.
Devemos ser honestos mas também percebermos que não estamos sós no mundo.
Nem sempre podemos fazer tudo o que nos apetece sem afectar a relação. Ir sozinha por um caminho pode implicar a distância de quem não foi convidado a partir.
Mas não me parece que tudo esteja errado nas relações tais como as conhecemos.
Que mal há na vida a dois durante um grande período de tempo? Suportar, por vezes, algumas privações em busca de algo maior? Não sei se estou disponível, neste momento, para seguir por aí, mas como poderia criticar ou até não deixar de invejar quem vive dessa forma.
Provavelmente sentem-se livres, presos na sua liberdade de amarem.
E quem já se sentiu assim, como pode não desejar voltar a vibrar com o amor? .....
O segredo está em não "incomodarmos" nunca o outro, resolvermos nós mesmos os assuntos próprios e só solicitarmos ajuda quando precisarmos mesmo?
Duvido que alguem possa responder com absoluta certeza.
Não existe a fórmula certa para uma relação. Nem todos os conselheiros matrimonias, investigadores que se dedicam ao estudo das várias formas de nos relacionarmos, psicólogos e afins, têm relações felizes.
Actualmente as relações não devem ser vistas à luz do que sempre nos foi ensinado, passado pelos nossos antecessores.
Vivemos num tempo "fast-food", onde tudo é questionado, vivido de forma rápida e se tenta extrair o máximo no menor tempo possível, não havendo, muitas das vezes, paciência, para ir um pouco mais além, o que deveras me entristece.
Esse caminho é tortuoso e difícil e não é garantido que se consiga alcançar. Então porquê arriscar, "perder tempo"?
Talvez eu seja uma lírica, uma sonhadora, mas ACREDITO que vale a pena partir em busca de algo ESPECIAL.
Vibrei muito mais quando me entreguei, do que quando praticamente deixei de me importar.
Dar espaço sim, SEMPRE! Algumas necessidades pessoais não devem, nem podem ser partilhadas.
Devemos ser honestos mas também percebermos que não estamos sós no mundo.
Nem sempre podemos fazer tudo o que nos apetece sem afectar a relação. Ir sozinha por um caminho pode implicar a distância de quem não foi convidado a partir.
Mas não me parece que tudo esteja errado nas relações tais como as conhecemos.
Que mal há na vida a dois durante um grande período de tempo? Suportar, por vezes, algumas privações em busca de algo maior? Não sei se estou disponível, neste momento, para seguir por aí, mas como poderia criticar ou até não deixar de invejar quem vive dessa forma.
Provavelmente sentem-se livres, presos na sua liberdade de amarem.
E quem já se sentiu assim, como pode não desejar voltar a vibrar com o amor? .....
Amigos
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida! Mas é delicioso que saibam que os adoro, embora não declare e não os procure sempre!"
Vinicius de Moraes
Com esta, sobejamente conhecida, frase não posso concordar totalmente, pois são os meus amores os meus maiores amigos.
Vinicius de Moraes
Com esta, sobejamente conhecida, frase não posso concordar totalmente, pois são os meus amores os meus maiores amigos.
Balança
Terá tudo um início e um fim?
Será tudo 8 ou 80?
Histórias que ficam suspensas.
Frases que aguardam por ser ditas.
Canções escritas que nunca encontram a música.
Preto ou branco?
Sim ou não?
"(...) e desde que encontrei o caminho do monte Sokei, sei que o nascimento e a morte não são diferentes"
Mestre Dogen, Shobogenzo
Sim ou sopas?
Ou queres ou não queres...
Por vezes gostava de ser cinzenta.
Ser 36.
Assumir que gosto do nim( e deixem os NIN fora disto!).
Que mal tem o meio?
Então porque é tão difícil atingir o equilibrio?
Será tudo 8 ou 80?
Histórias que ficam suspensas.
Frases que aguardam por ser ditas.
Canções escritas que nunca encontram a música.
Preto ou branco?
Sim ou não?
"(...) e desde que encontrei o caminho do monte Sokei, sei que o nascimento e a morte não são diferentes"
Mestre Dogen, Shobogenzo
Sim ou sopas?
Ou queres ou não queres...
Por vezes gostava de ser cinzenta.
Ser 36.
Assumir que gosto do nim( e deixem os NIN fora disto!).
Que mal tem o meio?
Então porque é tão difícil atingir o equilibrio?
domingo, 28 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
tal e qual...
As ventoinhas....
O pião...
As estações Inverno, Outono,Primavera,Verão...
Assim me parece...
O pião...
As estações Inverno, Outono,Primavera,Verão...
Assim me parece...
sábado, 20 de abril de 2013
..Louis Armstrong - When You're Smiling
Não sei precisar quantos serões passei a ouvir Louis Armstrong, este é talvez dos temas que mais gosto ou que melhores recordações me tras...
No outro dia ouvi dizerem-me que não o conhecia...quando não se gosta de nós tudo é motivo....
Recupero esta música e penso...
No outro dia ouvi dizerem-me que não o conhecia...quando não se gosta de nós tudo é motivo....
Recupero esta música e penso...
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Dias depois...
Acredito que em dia de aniversário todos façamos um pequeno balanço do ano que passou. Não sou, claro, excepção e, talvez por isso, o dia traga sempre consigo uma certa dose de nostalgia, entre outros sentimentos.
É muito bom receber o carinho dos que se recordam e perceber que os outros(o Matthew Gray Gubler por exemplo) são tão distraídos como eu.
Este ano o meu dia de Aniversário foi bem diferente de todos os outros anteriores...acho que me precipitei...nao pensei.... simplesmente me pareceu normal...mas pelos vistos não!
A consequencia foi criar afastamento..ou pelo menos é o que eu sinto.
abraço e beijos a todos os que permanecem.
É muito bom receber o carinho dos que se recordam e perceber que os outros(o Matthew Gray Gubler por exemplo) são tão distraídos como eu.
Este ano o meu dia de Aniversário foi bem diferente de todos os outros anteriores...acho que me precipitei...nao pensei.... simplesmente me pareceu normal...mas pelos vistos não!
A consequencia foi criar afastamento..ou pelo menos é o que eu sinto.
abraço e beijos a todos os que permanecem.
Portugal o país dos Doutores
Segundo a definição retirada do dicionário da Porto Editora
"doutor nome masculino
1. aquele que ensina
2. indivíduo diplomado com o mais alto grau universitário; aquele que se doutorou
3. médico
4. popular homem com pretensões a esperto ou com presunções de sábio
5. tratamento que, nas relações sociais, se dá a um bacharel ou licenciado
6. (religião) indivíduo que recebeu o estatuto mais elevado pela sua obra teológica
7. (coloquial) bacio, penico"
Considero Portugal o país dos "doutores".Todas as pessoas gostam de ser tratadas com esse titulo, sentem-se lisongeadas, Não há programa televisivo, artigo de imprensa ou entrevista onde o "doutor" deixe de surgir.
A subserviência antes tida por quem dificilmente tinha acesso à educação em relação aos licenciados não deveria ter sido há muito abandonada? Até porque se verificarmos na actual conjuntura económica, não faz qualquer sentido esta clivagem. Às vezes vou ao banco e observo os gestores de conta, que também gostam de ser tratados por "doutores", comos seus fatos e gravatas de péssima qualidade ( sim sou observadora e dou muita importancia a pormenores) mas a posição assim o exige..já o salário não é compativel..mas têm sempre a satisfação de os tratarem por "doutor".
Actualmente, é cada vez mais fácil "tirar um curso", sendo que há quem o faça até ao Domingo e, os "doutores" não param de aumentar.
É frequente atender chamadas de pessoas que se identificam como: é o doutor tal...ridiculo e pura falta de educação.
Não estaremos nós a banalizar a palavra e principalmente o seu significado, sendo que das definições acima inicadas, corremos o risco de passar dos pontos 1. e 2. para o 4. ou mesmo o 7.!????!!!
"doutor nome masculino
1. aquele que ensina
2. indivíduo diplomado com o mais alto grau universitário; aquele que se doutorou
3. médico
4. popular homem com pretensões a esperto ou com presunções de sábio
5. tratamento que, nas relações sociais, se dá a um bacharel ou licenciado
6. (religião) indivíduo que recebeu o estatuto mais elevado pela sua obra teológica
7. (coloquial) bacio, penico"
Considero Portugal o país dos "doutores".Todas as pessoas gostam de ser tratadas com esse titulo, sentem-se lisongeadas, Não há programa televisivo, artigo de imprensa ou entrevista onde o "doutor" deixe de surgir.
A subserviência antes tida por quem dificilmente tinha acesso à educação em relação aos licenciados não deveria ter sido há muito abandonada? Até porque se verificarmos na actual conjuntura económica, não faz qualquer sentido esta clivagem. Às vezes vou ao banco e observo os gestores de conta, que também gostam de ser tratados por "doutores", comos seus fatos e gravatas de péssima qualidade ( sim sou observadora e dou muita importancia a pormenores) mas a posição assim o exige..já o salário não é compativel..mas têm sempre a satisfação de os tratarem por "doutor".
Actualmente, é cada vez mais fácil "tirar um curso", sendo que há quem o faça até ao Domingo e, os "doutores" não param de aumentar.
É frequente atender chamadas de pessoas que se identificam como: é o doutor tal...ridiculo e pura falta de educação.
Não estaremos nós a banalizar a palavra e principalmente o seu significado, sendo que das definições acima inicadas, corremos o risco de passar dos pontos 1. e 2. para o 4. ou mesmo o 7.!????!!!
Novo fôlego....
Sinto que preciso sair uns dias de Aveiro...
Mas a altura não é a melhor, no entanto sinto-me acuada...
Sonho com Julho e isso da-me fôlego.
Mas a altura não é a melhor, no entanto sinto-me acuada...
Sonho com Julho e isso da-me fôlego.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
E vivereram felizes para sempre.
Hoje li um artigo e foi aquela sensação de ler algo e pensar: é isto mesmo. É mesmo.
O amor é um ser indomável e que não tolera nem o faz de conta, nem a hipocrisia, nem o deixa andar, nem a fuga para a frente em negação. E nem aquela velha vertigem da atribuição de culpas.
Há uns anos, houve um programa no CMR com textos de Miguel Esteves Cardoso, lidos pela voz extraordinária da grande Teresa Fernandes. O programa chamava-se "Sabe-se lá o amor". Lembrei hoje da ideia de um texto : O amor é como os Bilhetes de Identidade.
E é. Uns perdem-se mas depois podemos pedir 2ª via e tudo continua ás mil maravilhas. Outros renovam-se em perfeita quietude, uma vida inteira. Outros perdem validade, ponto. E já se sabe que usar um BI depois da data da validade ter expirado pode até passar incólume uma, duas, três vezes o que for. Mas não está certo e pode dar sarilho.
O melhor é saber reconhecer quando o prazo de validade expirou. E esse prazo não é necessariamente a morte. Até que a morte os separe...? Nem sempre.
Até que o fim do amor os separe, é o que é.
Para que possam, mas cada um por si, viver felizes para sempre.
O amor é um ser indomável e que não tolera nem o faz de conta, nem a hipocrisia, nem o deixa andar, nem a fuga para a frente em negação. E nem aquela velha vertigem da atribuição de culpas.
Há uns anos, houve um programa no CMR com textos de Miguel Esteves Cardoso, lidos pela voz extraordinária da grande Teresa Fernandes. O programa chamava-se "Sabe-se lá o amor". Lembrei hoje da ideia de um texto : O amor é como os Bilhetes de Identidade.
E é. Uns perdem-se mas depois podemos pedir 2ª via e tudo continua ás mil maravilhas. Outros renovam-se em perfeita quietude, uma vida inteira. Outros perdem validade, ponto. E já se sabe que usar um BI depois da data da validade ter expirado pode até passar incólume uma, duas, três vezes o que for. Mas não está certo e pode dar sarilho.
O melhor é saber reconhecer quando o prazo de validade expirou. E esse prazo não é necessariamente a morte. Até que a morte os separe...? Nem sempre.
Até que o fim do amor os separe, é o que é.
Para que possam, mas cada um por si, viver felizes para sempre.
terça-feira, 16 de abril de 2013
O Dia Deu em Chuvoso
O dia deu em chuvoso.
A manhã, contudo, esteve bastante azul.
O dia deu em chuvoso.
Desde manhã eu estava um pouco triste.
Antecipação! Tristeza? Coisa nenhuma?
Não sei: já ao acordar estava triste.
O dia deu em chuvoso.
Bem sei, a penumbra da chuva é elegante.
Bem sei: o sol oprime, por ser tão ordinário, um elegante.
Bem sei: ser susceptível às mudanças de luz não é elegante.
Mas quem disse ao sol ou aos outros que eu quero ser elegante?
Dêem-me o céu azul e o sol visível.
Névoa, chuvas, escuros — isso tenho eu em mim.
Hoje quero só sossego.
Até amaria o lar, desde que o não tivesse.
Chego a ter sono de vontade de ter sossego.
Não exageremos!
Tenho efetivamente sono, sem explicação.
O dia deu em chuvoso.
Carinhos? Afetos? São memórias...
É preciso ser-se criança para os ter...
Minha madrugada perdida, meu céu azul verdadeiro!
O dia deu em chuvoso.
Boca bonita da filha do caseiro,
Polpa de fruta de um coração por comer...
Quando foi isso? Não sei...
No azul da manhã...
O dia deu em chuvoso.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
A manhã, contudo, esteve bastante azul.
O dia deu em chuvoso.
Desde manhã eu estava um pouco triste.
Antecipação! Tristeza? Coisa nenhuma?
Não sei: já ao acordar estava triste.
O dia deu em chuvoso.
Bem sei, a penumbra da chuva é elegante.
Bem sei: o sol oprime, por ser tão ordinário, um elegante.
Bem sei: ser susceptível às mudanças de luz não é elegante.
Mas quem disse ao sol ou aos outros que eu quero ser elegante?
Dêem-me o céu azul e o sol visível.
Névoa, chuvas, escuros — isso tenho eu em mim.
Hoje quero só sossego.
Até amaria o lar, desde que o não tivesse.
Chego a ter sono de vontade de ter sossego.
Não exageremos!
Tenho efetivamente sono, sem explicação.
O dia deu em chuvoso.
Carinhos? Afetos? São memórias...
É preciso ser-se criança para os ter...
Minha madrugada perdida, meu céu azul verdadeiro!
O dia deu em chuvoso.
Boca bonita da filha do caseiro,
Polpa de fruta de um coração por comer...
Quando foi isso? Não sei...
No azul da manhã...
O dia deu em chuvoso.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
O Amor é um Exagerador
As coisas boas, como o amor e a sabedoria, não trazem a felicidade pela simples razão que as coisas boas têm, para ser boas, de ser «boas por si mesmas». Não podem ser boas por aquilo que trazem. Pelo contrário, têm um preço. O mais das vezes, o preço do amor e da sabedoria, ambos artigos finos, artigos de luxo, coisas boas, é a infelicidade. Quando se ama, ou quando se estuda muito, fica-se sujeito às vontades e às verdades mais alheias. Nada depende quase nada de nós. E sofre-se. Irritam as pessoas que esperam que o amor traga a felicidade. É como esperar que os morangos tragam as natas. O amor não é um meio para atingir um fim — não é através do amor que se chega à felicidade. O amor é um exagerador — exagera os êxtases e as agonias, torna tudo o que não lhe diz respeito (o mundo inteiro) numa coisa pequenina. Assim como a arte tem de ser pela arte e a ciência pela ciência (seria um horror ouvir alguém dizer «Eu quero ser pintor ou biólogo para ganhar muito dinheiro e ir a muitas festas e ter duas carrinhas Volvo com galgos do Afeganistão lá dentro»), o amor tem de ser só pelo amor. Custe o que custar. Ora, o amor é uma coisa rara.
Para se ser feliz, é preciso ser-se um pouco cegueta. Entre as coisas que as pessoas miseráveis, normais, estão sempre a chamar às pessoas felizes, há: ingénua, lírica, naif, boazinha. Aquela de que gosto mais é «Vives noutro mundo!». Haverá coisa melhor que viver noutro mundo, para quem conheça minimamente este? Não acreditar que alguém nos queira fazer mal é um sinal seguro de felicidade. Quem é mesmo feliz é a pessoa que pensa «No fundo, até os meus inimigos gostam um bocadinho de mim...». É por isso que as pessoas felizes são sempre bastante convencidas.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
Para se ser feliz, é preciso ser-se um pouco cegueta. Entre as coisas que as pessoas miseráveis, normais, estão sempre a chamar às pessoas felizes, há: ingénua, lírica, naif, boazinha. Aquela de que gosto mais é «Vives noutro mundo!». Haverá coisa melhor que viver noutro mundo, para quem conheça minimamente este? Não acreditar que alguém nos queira fazer mal é um sinal seguro de felicidade. Quem é mesmo feliz é a pessoa que pensa «No fundo, até os meus inimigos gostam um bocadinho de mim...». É por isso que as pessoas felizes são sempre bastante convencidas.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Hoje é um daqueles dias que não tenho prazer em escrever...mas a deambular por algumas coisas que escrevo encontrei este poema escrito por mim em 27/11/2011...achei curioso!
A vida é curta,
Quebra as regras,
Perdoa rápido,
Beija lentamente,
Ama de verdade,
Ri descontroladamente,
E NUNCA lamentes nada que te tenha feito sorrir.
.
A vida é curta,
Quebra as regras,
Perdoa rápido,
Beija lentamente,
Ama de verdade,
Ri descontroladamente,
E NUNCA lamentes nada que te tenha feito sorrir.
.
sábado, 13 de abril de 2013
A beleza das coisas simples
Uma manhã de sol
Ida à praia sentir o cheiro do mar
Acompanhar com um bom café, como só nós sabemos servir
e sempre um bom livro como companhia!
Que bela manhã...agora..ao trabalho!
Ida à praia sentir o cheiro do mar
Acompanhar com um bom café, como só nós sabemos servir
e sempre um bom livro como companhia!
Que bela manhã...agora..ao trabalho!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
A Verdade é Amor
A verdade é amor — escrevi um dia. Porque toda a relação com o mundo se funda na sensibilidade, como se aprendeu na infância e não mais se pôde esquecer. É esse equilíbrio interno que diz ao pintor que tal azul ou vermelho estão certos na composição de um quadro. É o mesmo equilíbrio indizível que ao filósofo impõe a verdade para a sua filosofia. Porque a filosofia é um excesso da arte. Ela acrescenta em razões ou explicações o que lhe impôs esse equilíbrio, resolvido noutros num poema, num quadro ou noutra forma de se ser artista. Assim o que exprime o nosso equilíbrio interior, gerado no impensável ou impensado de nós, é um sentimento estético, um modo de sermos em sensibilidade, antes de o sermos em. razão ou mesmo em inteligência. Porque só se entende o que se entende connosco, ou seja, como no amor, quando se está «feito um para o outro». Só entra em harmonia connosco o que o nosso equilíbrio consente. E só o consente, se o amar. Porque mesmo a verdade dos outros — a política, por exemplo — se temos improvavelmente de a reconhecer, reconhecemo-la talvez no ódio, que é a outra face do amor e se organiza ainda na sensibilidade.
Vergílio Ferreira, in "Pensar"
Vergílio Ferreira, in "Pensar"
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
....
Sou MULHER e tenho orgulho em se-lo!
Sou caprichosa, vaidosa, orgulhosa, por vezes chata!
Sou leal, considero-me de confiança ( aliás é algo que prezo bastante)!
Sou amiga dos meus amigos ( amizade algo que prezo bastante)!
Desgosta-me tudo o que é FUTIL e DESCARTAVEL!
Entristece-me que pessoas o sejam!
Se calhar estou fora de moda...mas gosto de pensar que PRINCIPIOS E VALORES, nunca deveriam passar de moda!
Sou caprichosa, vaidosa, orgulhosa, por vezes chata!
Sou leal, considero-me de confiança ( aliás é algo que prezo bastante)!
Sou amiga dos meus amigos ( amizade algo que prezo bastante)!
Desgosta-me tudo o que é FUTIL e DESCARTAVEL!
Entristece-me que pessoas o sejam!
Se calhar estou fora de moda...mas gosto de pensar que PRINCIPIOS E VALORES, nunca deveriam passar de moda!
domingo, 7 de abril de 2013
Uma QUALQUER narrativa...
Na maneira de actuar, o seu exemplo era admirável. Dava-se bem com todos. Fazia-o de tal modo que, à primeira vista, parecia o mais fácil e natural deste mundo. Parecia ser muito feliz — notava-se no optimismo à prova de fogo — e era evidente que não procurava essa felicidade no estreito mundo do egoísmo. Todos — sem excepção — pareciam cair-lhe bem e ele, sem grande esforço, era estimado por quase toda a gente.
Um dia, um amigo perguntou-lhe como era possível que gostasse com tanta facilidade de todas as pessoas que tinha à sua volta. Isso não parecia muito “normal” nem era, nos dias que correm, uma atitude comum. Como era possível que ninguém o irritasse de vez em quando. Como era possível que não cedesse, alguma vez, ao espírito crítico — espírito que nos acompanha sempre: desde o momento em que tomamos consciência de quem somos até ao último dia da nossa vida.
A sua resposta deixou o amigo pensativo. «Como te deixas levar pelo simplório erro de pensar que eu sempre me sinto bem com toda a gente? Claro que não. No entanto, a estima pelos outros não é uma questão de sentimentos. A caridade genuína não se sente: põe-se em prática».
E então, como quem sabe aquilo que diz porque o vive, acrescentou com simplicidade: «Actuar é sempre a melhor forma de querer as pessoas como são. Se ajudamos os outros de verdade — sem interesses ocultos ou segundas intenções — acabamos de facto por gostar deles. Apercebemo-nos da grandeza do seu modo de ser que, em todo o ser humano, é sempre único e irrepetível».
Esta sábia resposta faz-nos chegar a uma natural conclusão: não é possível gostarmos de verdade dos outros se nos deixamos levar somente pelos sentimentos. Porque o vento dos sentimentos é muito instável: ora sopra para um lado, ora sopra para o outro, ora não sopra; ora é impetuoso, ora é ameno; ora é uma brisa, ora é uma tempestade.
É verdade que o amor autêntico possui, muitas vezes, manifestações sentimentais. Nunca gostaremos verdadeiramente de ninguém se cultivamos um modo de ser frio e distante — um modo de ser egoísta. São infelizes aquelas pessoas que parecem não ter coração. Mais tarde, descobrimos que possuem um coração raquítico que ficou assim por estar centrado somente neles próprios. O caminho do egoísmo pode apresentar-se, na aparência, como uma estrada ampla e confortável. Contudo, não nos enganemos nem nos deixemos ludibriar: o egoísmo termina sempre num beco sem saída.
No entanto, também é verdade que seria um erro funesto confundir o amor com o sentimento. A essa confusão, comum hoje em dia, chama-se sentimentalismo. O sentimentalismo é uma deformação do amor bastante perigosa. Leva uma pessoa a pôr o emocional por cima do racional; a pensar com o coração em vez de pensar com a cabeça.
Algumas vezes, os sentimentos posicionam-se contra o verdadeiro amor — e mentem com quantos dentes têm na boca: e têm muitos. O amor genuíno nunca mente; os sentimentos, sim, podem mentir. Nesse caso, amar de verdade significa não nos deixarmos conduzir por esses sentimentos desordenadas do nosso coração.
Um dia, um amigo perguntou-lhe como era possível que gostasse com tanta facilidade de todas as pessoas que tinha à sua volta. Isso não parecia muito “normal” nem era, nos dias que correm, uma atitude comum. Como era possível que ninguém o irritasse de vez em quando. Como era possível que não cedesse, alguma vez, ao espírito crítico — espírito que nos acompanha sempre: desde o momento em que tomamos consciência de quem somos até ao último dia da nossa vida.
A sua resposta deixou o amigo pensativo. «Como te deixas levar pelo simplório erro de pensar que eu sempre me sinto bem com toda a gente? Claro que não. No entanto, a estima pelos outros não é uma questão de sentimentos. A caridade genuína não se sente: põe-se em prática».
E então, como quem sabe aquilo que diz porque o vive, acrescentou com simplicidade: «Actuar é sempre a melhor forma de querer as pessoas como são. Se ajudamos os outros de verdade — sem interesses ocultos ou segundas intenções — acabamos de facto por gostar deles. Apercebemo-nos da grandeza do seu modo de ser que, em todo o ser humano, é sempre único e irrepetível».
Esta sábia resposta faz-nos chegar a uma natural conclusão: não é possível gostarmos de verdade dos outros se nos deixamos levar somente pelos sentimentos. Porque o vento dos sentimentos é muito instável: ora sopra para um lado, ora sopra para o outro, ora não sopra; ora é impetuoso, ora é ameno; ora é uma brisa, ora é uma tempestade.
É verdade que o amor autêntico possui, muitas vezes, manifestações sentimentais. Nunca gostaremos verdadeiramente de ninguém se cultivamos um modo de ser frio e distante — um modo de ser egoísta. São infelizes aquelas pessoas que parecem não ter coração. Mais tarde, descobrimos que possuem um coração raquítico que ficou assim por estar centrado somente neles próprios. O caminho do egoísmo pode apresentar-se, na aparência, como uma estrada ampla e confortável. Contudo, não nos enganemos nem nos deixemos ludibriar: o egoísmo termina sempre num beco sem saída.
No entanto, também é verdade que seria um erro funesto confundir o amor com o sentimento. A essa confusão, comum hoje em dia, chama-se sentimentalismo. O sentimentalismo é uma deformação do amor bastante perigosa. Leva uma pessoa a pôr o emocional por cima do racional; a pensar com o coração em vez de pensar com a cabeça.
Algumas vezes, os sentimentos posicionam-se contra o verdadeiro amor — e mentem com quantos dentes têm na boca: e têm muitos. O amor genuíno nunca mente; os sentimentos, sim, podem mentir. Nesse caso, amar de verdade significa não nos deixarmos conduzir por esses sentimentos desordenadas do nosso coração.
sábado, 6 de abril de 2013
POEMA EM LINHA RECTA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenha calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenha agachado,
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe . todos eles príncipes na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que, contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ò príncipes, meus irmãos,
Arre estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos . mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Álvaro de Campos
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenha calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenha agachado,
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe . todos eles príncipes na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que, contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ò príncipes, meus irmãos,
Arre estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos . mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Álvaro de Campos
Cansa Sentir Quando se Pensa
No ar da noite a madrugar
Há uma solidão imensa
Que tem por corpo o frio do ar.
Neste momento insone e triste
Em que não sei quem hei de ser,
Pesa-me o informe real que existe
Na noite antes de amanhecer.
Tudo isto me parece tudo.
E é uma noite a ter um fim
Um negro astral silêncio surdo
E não poder viver assim.
(Tudo isto me parece tudo.
Mas noite, frio, negror sem fim,
Mundo mudo, silêncio mudo -
Ah, nada é isto, nada é assim!)
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
Há uma solidão imensa
Que tem por corpo o frio do ar.
Neste momento insone e triste
Em que não sei quem hei de ser,
Pesa-me o informe real que existe
Na noite antes de amanhecer.
Tudo isto me parece tudo.
E é uma noite a ter um fim
Um negro astral silêncio surdo
E não poder viver assim.
(Tudo isto me parece tudo.
Mas noite, frio, negror sem fim,
Mundo mudo, silêncio mudo -
Ah, nada é isto, nada é assim!)
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
Digerir informação....
É isso..digerir muita informação...
...quanto tempo...não sei!
Mas estou bem...mantem-se, curiosamente, o princípio.
Hoje, um dos serões que mais aprecio...filmes!
...quanto tempo...não sei!
Mas estou bem...mantem-se, curiosamente, o princípio.
Hoje, um dos serões que mais aprecio...filmes!
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Cibelle a cantora que me apaixonou...
Tive o prazer de a ouvir ha uns anos atras no Teatro Aveirense e apaixonei-me, já ha muito que não a ouvia..recordaram-me hoje dela e eu recordo este tema..que é, talvez o meu favorito dela.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Sobre o Bem e o Mal
E porque hoje se demitiu ( preferia que tivesse sido demitido há já algum tempo, por uma questão moral e de justiça. O maior erro politico, a meu ver, do Primeiro Ministro. Um Ministro que se encontrava fragilizado e sendo o número 2 fragilizava um Governo que se encontra num processo de resgate internacional e com sucessivos problemas orçamentais e subidas de impostos é pedir que as pessoas sejam tolerantes para alem do ponto que a tolerancia existe. ) o Ministro mais incómodo...a mim não me surpreende esta demissão ( peca apenas por tardia), na realidade este Senhor, na PRATICA, ja não era Ministro há quase 1 ano.
Lembrei-me por isto deste poema de um dos livros que adoro: " O profecta".
"um dos anciãos da cidade disse, Fala-nos do Bem e do Mal.
E ele respondeu:
Do bem que existe em vós posso falar, mas não do mal.
Pois que é o mal se não o bem torturado pela sua própria fome e sede?
Na verdade, quando o bem está esfomeado procura alimento até nas cavernas
mais escuras, e quando tem sede bebe até de águas paradas.
Vós sois bons quando sois unos dentro de vós.
No entanto, quando não sois unos dentro de vós, não sois maus.
Pois uma casa dividida não é um tugúrio de ladrões, é só uma casa dividida.
E um navio sem leme pode vaguear sem destino por entre ilhas perigosas, e
no entanto não se afundar.
Vós sois bons quando vos tentais dar.
No entanto, não sois maus quando procurais proveito.
Pois quando procurais proveito não passais de uma raiz que se agarra à terra
e lhe suga o seio." Khalil Gibran
Lembrei-me por isto deste poema de um dos livros que adoro: " O profecta".
"um dos anciãos da cidade disse, Fala-nos do Bem e do Mal.
E ele respondeu:
Do bem que existe em vós posso falar, mas não do mal.
Pois que é o mal se não o bem torturado pela sua própria fome e sede?
Na verdade, quando o bem está esfomeado procura alimento até nas cavernas
mais escuras, e quando tem sede bebe até de águas paradas.
Vós sois bons quando sois unos dentro de vós.
No entanto, quando não sois unos dentro de vós, não sois maus.
Pois uma casa dividida não é um tugúrio de ladrões, é só uma casa dividida.
E um navio sem leme pode vaguear sem destino por entre ilhas perigosas, e
no entanto não se afundar.
Vós sois bons quando vos tentais dar.
No entanto, não sois maus quando procurais proveito.
Pois quando procurais proveito não passais de uma raiz que se agarra à terra
e lhe suga o seio." Khalil Gibran
terça-feira, 2 de abril de 2013
um dia
um dia, quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei entre os teus braços. a tua pele será talvez demasiado bela.e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for tão distante, quando o frio responder devagar como a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela. sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nem uma palavra, nem o príncipio de uma palavra, para não estragar a perfeição da felicidade.
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto
Mês complicado..
Todos os anos sei que este mês e o proximo são complicados para mim, muito trabalhosos...mas este ano parece-me mais complicado.
Estou a trabalhar até agora...mas se antes me deixava vencer pelo cansaço e simplesmente adormecia..agora um pensamento me assalta sempre antes de dormir!
Estou a trabalhar até agora...mas se antes me deixava vencer pelo cansaço e simplesmente adormecia..agora um pensamento me assalta sempre antes de dormir!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Por fim em casa...
Nunca desejei tanto chegar a casa como hoje. Depois de ter sido surpreendida pela chuva, que me molhou até aos ossos... finalmente sinto o quente do leite com chocolate, mais chocolate (confesso), e fico contente.
Até amanhã!
Até amanhã!
domingo, 31 de março de 2013
A calma doce...
Anyone who's ever had a heart
Wouldn't turn around and break it
Anyone who's ever played a part
Wouldn't turn around and break it
Sweet Jane -2x
Ah, sweet, sweet Jane
Waited for Jimmy down in the alley
Waited there for him to come back home
Waited down on the corner
Thinking of ways to get back home
Sweet Jane -2x
Ah, sweet, sweet Jane
Anyone who's ever had a dream
Anyone who's ever played a part
Anyone who's ever been lonely
Anyone who's ever split apart
Sweet Jane -2x
Ah, sweet, sweet Jane
Heavenly blue-eyed roses
Seem to whisper to me
When you smile
Heavenly blue-eyed roses
Seem to whisper to me
When you smile
sábado, 30 de março de 2013
Estou além...
Antes esta música fazia tanto sentido...agora SEM EU PERCEBER...o sentido perdeu-se!
Medo!
Medo!
Fever...
"(...)Sun lights up the daytimeAnd moon lights up the night..I light up when you call my nameAnd you know I'm gonna treat you right (...)"
A Doutrina da Humanidade
Ter suficiente domínio sobre si mesmo para julgar os outros em comparação consigo e agir em relação a eles como nós quereríamos que eles agissem para connosco é o que se pode chamar a doutrina da humanidade; nada há mais para além disso.
Se não se tem um coração misericordioso e compassivo, não se é um homem; se não se têm os sentimentos da vergonha e da aversão, não se é um homem; se não se têm os sentimentos da abnegação e da cortesia, não se é um homem; se não se tem o sentimento da verdade e do falso ou do justo e do injusto, não se é um homem. Um coração misericordioso e compassivo é o princípio da humanidade; o sentimento da vergonha e da aversão é o princípio da equidade e da justiça; o sentimento da abnegação e da cortesia é o princípio do convívio social; o sentimento do verdadeiro e do falso ou do justo e injusto é o princípio da sabedoria. Os homens têm estes quatro princípios, do mesmo modo que têm quatro membros.
Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'
Se não se tem um coração misericordioso e compassivo, não se é um homem; se não se têm os sentimentos da vergonha e da aversão, não se é um homem; se não se têm os sentimentos da abnegação e da cortesia, não se é um homem; se não se tem o sentimento da verdade e do falso ou do justo e do injusto, não se é um homem. Um coração misericordioso e compassivo é o princípio da humanidade; o sentimento da vergonha e da aversão é o princípio da equidade e da justiça; o sentimento da abnegação e da cortesia é o princípio do convívio social; o sentimento do verdadeiro e do falso ou do justo e injusto é o princípio da sabedoria. Os homens têm estes quatro princípios, do mesmo modo que têm quatro membros.
Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'
sexta-feira, 29 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
Certezas...
Não tenho, nunca tive....
Mas sei e SINTO que quero cada vez mais conhecer-te, saber o que pensas, as tuas preocupações, os teus medos, compartilhar contigo momentos.
Sei que sou pessoa merecedora de toda a tua confiança e gostava que de futuro as nossas conversas evoluissem neste sentido...
Adoro estar contigo, fazes-me bem...gosto de observar que temos muito em comum..e gostava, agora..MAIS AINDA TE CONHECER MELHOR..... Se pudesse pedir um desejo..seria esse.
Mas sei e SINTO que quero cada vez mais conhecer-te, saber o que pensas, as tuas preocupações, os teus medos, compartilhar contigo momentos.
Sei que sou pessoa merecedora de toda a tua confiança e gostava que de futuro as nossas conversas evoluissem neste sentido...
Adoro estar contigo, fazes-me bem...gosto de observar que temos muito em comum..e gostava, agora..MAIS AINDA TE CONHECER MELHOR..... Se pudesse pedir um desejo..seria esse.
Fim das pequenas férias...
Já em casa depois de umas pequenas férias em Londres com amigos.
É sempre bom regressar a Londres, uma cidade que me encanta, desta vez vista numa prespectiva diferente das minhas anteriores idas..mas que também me agradou.
O que ficou gravado na minha memória e que recordo já com saudade e carinho aquele momento em que rimos até as lagrimas,no Elephants Head ( um bar pitoresco, boa musica, bom ambiente ..um sitio A VOLTAR) sim estavamos bem felizes e em sintonia, e rimos contentes de tudo e de nada....foi um momento muito muito muito bom que pretendo guardar junto de todas as coisas ESPECIAIS e que independentemente do que acontecer me deu uma certeza e medo ao mesmo tempo.
Outro momento que ficou..o pequeno almoço, (o meu primeiro pequeno almoço tipicamente ingles, bem..que não era tão tipico assim e alem disso ..como dizes..um pequeno almoço ingles tem que ter sempre os famosos feijões que eu nao gosto e que tu acutilantemente me criticas) naquele sitio tão pitoresco ( que toda a gente sabe que adoro coisas e sitios pitorescos) em Camden ROAD numa manhã muito muito fria a cair neve....um momento que nunca vou esquecer....
Foram dias muito bons em que o tempo passou rapido, ou pelo menos foi essa a minha sensação...sempre que se passa bons momentos parece que o tempo corre mais rapido.
Destaquei 2 momentos dos muito bons que vivi.
A música que ficou deve-se a ti minha grande amiga,
É sempre bom regressar a Londres, uma cidade que me encanta, desta vez vista numa prespectiva diferente das minhas anteriores idas..mas que também me agradou.
O que ficou gravado na minha memória e que recordo já com saudade e carinho aquele momento em que rimos até as lagrimas,no Elephants Head ( um bar pitoresco, boa musica, bom ambiente ..um sitio A VOLTAR) sim estavamos bem felizes e em sintonia, e rimos contentes de tudo e de nada....foi um momento muito muito muito bom que pretendo guardar junto de todas as coisas ESPECIAIS e que independentemente do que acontecer me deu uma certeza e medo ao mesmo tempo.
Outro momento que ficou..o pequeno almoço, (o meu primeiro pequeno almoço tipicamente ingles, bem..que não era tão tipico assim e alem disso ..como dizes..um pequeno almoço ingles tem que ter sempre os famosos feijões que eu nao gosto e que tu acutilantemente me criticas) naquele sitio tão pitoresco ( que toda a gente sabe que adoro coisas e sitios pitorescos) em Camden ROAD numa manhã muito muito fria a cair neve....um momento que nunca vou esquecer....
Foram dias muito bons em que o tempo passou rapido, ou pelo menos foi essa a minha sensação...sempre que se passa bons momentos parece que o tempo corre mais rapido.
Destaquei 2 momentos dos muito bons que vivi.
A música que ficou deve-se a ti minha grande amiga,
quarta-feira, 20 de março de 2013
Safa safa safa safa safa....
Nunca até hoje estive envolvida em confusões ( agora envolvida involuntariamente...isto é..eu nao participo...mas QUEREM QUE EU PARTICIPE....RIDICULO! )....odeio..fujo delas...e agora uma maluca desocupada resolve enviar-me mensagens com frases malucas e desiquilibradas...safa safa!
Perante isto observo como se de um filme de David Lynch se tratasse...apenas vejo as coisas a acontecerem...
Tomei a atitude, que tomo sempre que algo ou companhia não me agrada ou que considero negativa, de afastar-me...mas pelos vistos, para essa pessoa isto não lhe diz nada.... e continua, o que me parece que sabe fazer melhor: provocar, intrigar etc... SAFA!
QUANDO É QUE ISTO PARA! QUANDO É QUE ARRANJA UMA VIDA?! E ME DEIXA EM PAZ!
Fico sentida e surpreendida, muitissimo surpreendida, como pessoas na "casa" dos 30 têm comportamentos destes....
Gosto de pessoas e choca-me existirem pessoas assim..fico triste!
Sinto raiva e pena ao mesmo tempo ( sim porque pena é o pior sentimento que posso ter por alguem) ao ler estas provocações...mas nunca por nunca respondo a provocações...desvalorizo..e só peço:
SEGUE A TUA VIDA, SÊ FELIZ E DEIXA-ME EM PAZ!
E Assim desabafo...
Perante isto observo como se de um filme de David Lynch se tratasse...apenas vejo as coisas a acontecerem...
Tomei a atitude, que tomo sempre que algo ou companhia não me agrada ou que considero negativa, de afastar-me...mas pelos vistos, para essa pessoa isto não lhe diz nada.... e continua, o que me parece que sabe fazer melhor: provocar, intrigar etc... SAFA!
QUANDO É QUE ISTO PARA! QUANDO É QUE ARRANJA UMA VIDA?! E ME DEIXA EM PAZ!
Fico sentida e surpreendida, muitissimo surpreendida, como pessoas na "casa" dos 30 têm comportamentos destes....
Gosto de pessoas e choca-me existirem pessoas assim..fico triste!
Sinto raiva e pena ao mesmo tempo ( sim porque pena é o pior sentimento que posso ter por alguem) ao ler estas provocações...mas nunca por nunca respondo a provocações...desvalorizo..e só peço:
SEGUE A TUA VIDA, SÊ FELIZ E DEIXA-ME EM PAZ!
E Assim desabafo...
Musicas que me embalam...
A preparar para dormir, um dos meus temas favoritos!
Sempre gosto de ouvir Tom Waits, mas há dias que gosto/preciso mais..hoje foi um dia desses...
"You Can Never Hold Back Spring
You can be sure that I will never
Stop believing
The blushing rose will climb
Spring ahead or fall behind
Winter dreams the same dream
Every time
You can never hold back spring
Even though you've lost your way
The world keeps dreaming of spring
So close your eyes
Open you heart
To one who's dreaming of you
You can never hold back spring
Baby
Remember everything that spring
Can bring
You can never hold back spring"
terça-feira, 19 de março de 2013
Festa do cinema Italiano
è com enorme expectativa que aguardo o inicio de mais uma festa do cinema italiano.
Deixo o link onde podem, caso tenham interesse :), aceder a toda a informação, tais como programação, locais e datas.
http://www.festadocinemaitaliano.com/
Deixo o link onde podem, caso tenham interesse :), aceder a toda a informação, tais como programação, locais e datas.
http://www.festadocinemaitaliano.com/
domingo, 17 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
E P'Ra Amanha ....
É p'ra amanha Bem podias fazer hoje Porque amanha sei que voltas a adiar E tu bem sabes como o tempo foge Mas nada fazes para o agarrar Foi mais um dia e tu nada fizeste Um dia a mais tu pensas que nao faz mal Vem outro dia e tudo se repete E vais deixando ficar tudo igual É p'ra amanha Bem podias viver hoje Porque amanha quem sabe se vais ca estar Ai tu bem sabes como a vida foge Mesmo que penses que esta p'ra durar Foi mais um dia e tu nada viveste Deixas passar os dias sempre iguais Quando pensares no tempo que perdeste Entao tu queres mas é tarde demais É p'ra amanha Deixa la nao facas hoje Porque amanha tudo se ha-de arranjar Ai tu bem sabes que o trabalho foge Mesmo de quem diz que quer trabalhar Eu sei que tu andas a procurar Esse lugar que acerte bem contigo Do que aparece nao consegues gostar E do que gostas ja esta preenchido
quinta-feira, 14 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Viagem
" É o vento que me leva.
O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar... "
Miguel Torga, in 'Diário XII'
O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar... "
Miguel Torga, in 'Diário XII'
O Tempo Vale Muito Mais do que o Dinheiro
"Perder tempo não é como gastar dinheiro. Se o tempo fosse dinheiro, o dinheiro seria tempo.
Não é. O tempo vale muito mais do que o dinheiro. Quando morremos, acaba-se o tempo que tivemos. Quando morremos, o que mais subsiste e insiste é a quantidade de coisas que continuam a existir, apesar de nós.
O nosso tempo de vida é a nossa única fortuna. Temos o tempo que temos. Depois de ter acabado o nosso tempo, não conseguimos comprar mais. Quando morreu o meu pai, foi-se com ele todo o tempo que ele tinha para passar connosco. As coisas dele ficaram para trás. Sobreviveram. Eram objectos. Alguns tinham valor por fazer lembrar o tempo que passaram com ele - a régua de arquitecto naval, os relógios - quando ele tinha tempo.
As pessoas dizem «time is money» para apressar quem trabalha. A única maneira de comprar tempo é de precisar de menos dinheiro para viver, para poder passar menos tempo a ganhá-lo. E ficar com mais tempo para trabalhar no que dá mais gosto e para ter o luxo indispensável de poder perder tempo, a fazer ninharias e a ser-se indolente.
A ideologia dominante de aproveitar bem o tempo impede-nos de perder esses tempos. Quando penso no meu pai, todas as minhas saudades são de momentos que perdi com ele. Uma noite, numa cabana no Canadá, confessou-me que o único filme de que gostava era «Um Peixe Chamado Wanda«. Todos os outros eram uma perda de tempo. Perdemos a noite inteira a falarmos e a rirmo-nos disso. Ainda hoje tem graça. "
Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (26 Dez 2011)'
Não é. O tempo vale muito mais do que o dinheiro. Quando morremos, acaba-se o tempo que tivemos. Quando morremos, o que mais subsiste e insiste é a quantidade de coisas que continuam a existir, apesar de nós.
O nosso tempo de vida é a nossa única fortuna. Temos o tempo que temos. Depois de ter acabado o nosso tempo, não conseguimos comprar mais. Quando morreu o meu pai, foi-se com ele todo o tempo que ele tinha para passar connosco. As coisas dele ficaram para trás. Sobreviveram. Eram objectos. Alguns tinham valor por fazer lembrar o tempo que passaram com ele - a régua de arquitecto naval, os relógios - quando ele tinha tempo.
As pessoas dizem «time is money» para apressar quem trabalha. A única maneira de comprar tempo é de precisar de menos dinheiro para viver, para poder passar menos tempo a ganhá-lo. E ficar com mais tempo para trabalhar no que dá mais gosto e para ter o luxo indispensável de poder perder tempo, a fazer ninharias e a ser-se indolente.
A ideologia dominante de aproveitar bem o tempo impede-nos de perder esses tempos. Quando penso no meu pai, todas as minhas saudades são de momentos que perdi com ele. Uma noite, numa cabana no Canadá, confessou-me que o único filme de que gostava era «Um Peixe Chamado Wanda«. Todos os outros eram uma perda de tempo. Perdemos a noite inteira a falarmos e a rirmo-nos disso. Ainda hoje tem graça. "
Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (26 Dez 2011)'
terça-feira, 12 de março de 2013
Anywhere I lay my head - Tom Waits
"(...) Well I see that the world is upside-downSeems that my pockets were filled up with goldAnd now the clouds, well they've covered overAnd the wind is blowing coldWell I don't need anybody, because I learned, I learned to be aloneWell I said anywhere, anywhere, anywhere I lay my head, boysWell I gonna call my home"
Embora considere um "assassinato" este disco de Scarlett Johansson em homenagem a Tom Waits (!!!!!!!) esta é uma das músicas que até nem me importo de ouvir o cover... e ela é gira :)
domingo, 10 de março de 2013
FANTASPORTO 2013: Vencedores
O thriller sobrenatural “Mamã”, de Andrès Muschietti, produzido por Guillermo del Toro, foi o grande vencedor da 33ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto, ao ter recebido o Grande Prémio Fantasporto 2013, assim como o prémio de Melhor Realização e Melhor Atriz (Jessica Chastain). “Mamã”, que abriu a 33ª edição do Fantas, chega agora aos cinemas de todo o país a 7 de março, e eu vou! pois foi um dos filmes que queria ver e não aconteceu. Na secção da Semana dos Realizadores, os prémios dividiram-se sobretudo entre a Rússia, com “White Tiger” de Karen Shaknazarov a receber os prémios de Prémio Especial do Júri, Melhor Realizador e Melhor Ator, e entre a Coreia do Sul, com a “Pieta” de Kim Ki-Duk a ser galardoado com os prémios de Melhor Filme e de Melhor Atriz.
Competição Cinema Fantástico
Melhor Filme – Grande Prémio Fantasporto 2012 - a ver.
Mama, de Andrès Muschietti (Espanha/Canadá)
Prémio Especial do Júri
O Apóstolo, de Fernando Cortizo (Espanha)
Melhor Realizador
Andrès Muschietti, por Mama (Espanha/Canadá)
Melhor Ator
Toby Jones, em Berberian Sound Studio (Reino Unido)
Melhor Atriz
Jessica Chastain, em Mama (Espanha/Canadá)
Melhor Argumento
Forgotten, de Alex Schmidt (Alemanha)
Melhores Efeitos Especiais
Iron Sky (Finlândia/Alemanha/Austrália)
Melhor Curta-Metragem
Hotel, de José Luis Aleman (Espanha)
Semana dos Realizadores
Melhor Filme
Pieta, de Kim Ki-Duk (Coreia do Sul) - vi!
Prémio Especial do Júri
White Tiger, de Karen Shaknazarov (Rússia) - vi!
Melhor Realizador
Karen Shaknazarov, por White Tiger (Rússia)
Melhor Argumento
Boudewijn e Jolein Laarman, por Kauwboy (Holanda)
Melhor Ator
Aleksey Vertkov, em White Tiger (Rússia)
Melhor Atriz
Lee Jung-Jin, em Pieta (Coreia do Sul)
Orient Express
Melhor Filme
The Grand Heist, de Kim Joo-Ho (Coreia do Sul)
Prémio Especial do Júri
The Weight, de Jeon Kyu-Hwan (Coreia do Sul)
Prémios do Cinema Português
Melhor Filme
Mia Mia Sudan Tamam Tamam, de Luís Moya
Melhor Escola
Restart – Escola de Creatividade e Novas Tecnologias
Prémios Não Oficiais
Prémio da Crítica
The Seasoning House, de Paul Hyett (Reino Unido)
Prémio do Público
Thale, de Aleksandre Nordaas (Noruega)
Competição Cinema Fantástico
Melhor Filme – Grande Prémio Fantasporto 2012 - a ver.
Mama, de Andrès Muschietti (Espanha/Canadá)
Prémio Especial do Júri
O Apóstolo, de Fernando Cortizo (Espanha)
Melhor Realizador
Andrès Muschietti, por Mama (Espanha/Canadá)
Melhor Ator
Toby Jones, em Berberian Sound Studio (Reino Unido)
Melhor Atriz
Jessica Chastain, em Mama (Espanha/Canadá)
Melhor Argumento
Forgotten, de Alex Schmidt (Alemanha)
Melhores Efeitos Especiais
Iron Sky (Finlândia/Alemanha/Austrália)
Melhor Curta-Metragem
Hotel, de José Luis Aleman (Espanha)
Semana dos Realizadores
Melhor Filme
Pieta, de Kim Ki-Duk (Coreia do Sul) - vi!
Prémio Especial do Júri
White Tiger, de Karen Shaknazarov (Rússia) - vi!
Melhor Realizador
Karen Shaknazarov, por White Tiger (Rússia)
Melhor Argumento
Boudewijn e Jolein Laarman, por Kauwboy (Holanda)
Melhor Ator
Aleksey Vertkov, em White Tiger (Rússia)
Melhor Atriz
Lee Jung-Jin, em Pieta (Coreia do Sul)
Orient Express
Melhor Filme
The Grand Heist, de Kim Joo-Ho (Coreia do Sul)
Prémio Especial do Júri
The Weight, de Jeon Kyu-Hwan (Coreia do Sul)
Prémios do Cinema Português
Melhor Filme
Mia Mia Sudan Tamam Tamam, de Luís Moya
Melhor Escola
Restart – Escola de Creatividade e Novas Tecnologias
Prémios Não Oficiais
Prémio da Crítica
The Seasoning House, de Paul Hyett (Reino Unido)
Prémio do Público
Thale, de Aleksandre Nordaas (Noruega)
Festa dos Vampiros 2013
Adorei!
Boa companhia, destaco duas pessoas que cada vez tenho vontade de conhecer mais ( cada uma à sua maneira), excelente música e ambiente...
Este foi um dos momentos, que eu infelizmente perdi, que foi protagonizado por ti, e só poderia ser...
Boa companhia, destaco duas pessoas que cada vez tenho vontade de conhecer mais ( cada uma à sua maneira), excelente música e ambiente...
Este foi um dos momentos, que eu infelizmente perdi, que foi protagonizado por ti, e só poderia ser...
sábado, 9 de março de 2013
A minha timidez...
Na presença de Amigos
São risos, caretas,tagarelices, brincadeiras...
A timidez não existe
Numa roda de Amigos.
Na presença de familiares (próximos)
Normalmente estou atenta e tagarela
Os assuntos fluem naturalmente.
Na TUA presença...
HUM...
Como a tua presença me faz bem!
Mas...
Eu fico à toa
Sem ação,
Vem aquele frio na barriga...
O coração dispara,
O corpo treme,
Atropelo as palavras...
Nunca sei o que dizer ou fazer,
Com a
Minha Timidez!!!
São risos, caretas,tagarelices, brincadeiras...
A timidez não existe
Numa roda de Amigos.
Na presença de familiares (próximos)
Normalmente estou atenta e tagarela
Os assuntos fluem naturalmente.
Na TUA presença...
HUM...
Como a tua presença me faz bem!
Mas...
Eu fico à toa
Sem ação,
Vem aquele frio na barriga...
O coração dispara,
O corpo treme,
Atropelo as palavras...
Nunca sei o que dizer ou fazer,
Com a
Minha Timidez!!!
sexta-feira, 8 de março de 2013
"O doce mistério da vida"
Um dos poemas que mais aprecio de Fernando Pessoa na linda voz de Maria Bethânia.
quarta-feira, 6 de março de 2013
( Os teus olhos)
Ternura no olhar
Doçura ao falar
Palavras envolventes
É dificil controlar
Meu corpo responde
Com sensações e arrepios
Provocas calafrios.
Ah! não posso perder a razão...
Tento me controlar, mas...
Nunca foi tão dificil!
Doçura ao falar
Palavras envolventes
É dificil controlar
Meu corpo responde
Com sensações e arrepios
Provocas calafrios.
Ah! não posso perder a razão...
Tento me controlar, mas...
Nunca foi tão dificil!
Finalmente este dia chega ao fim...
pelo cansaço.Não consigo pensar mais.
Gosto de trabalhar até tarde, mas hoje foi um dia bem cansativo, apenas me deixei distrair um pouco pelo Facebook...
Soube bem, muito bem ( por tudo) encontrar esta música no fim da noite....
Gosto de trabalhar até tarde, mas hoje foi um dia bem cansativo, apenas me deixei distrair um pouco pelo Facebook...
Soube bem, muito bem ( por tudo) encontrar esta música no fim da noite....
terça-feira, 5 de março de 2013
Sinto-me...
IMPOTENTE...é isso!!!!
Pela primeira vez na minha vida sinto que não tenho resposta para nada, eu que sempre fui uma pessoa que sempre me orgulhei, desde sempre de falar e debater qualquer assunto..fico paralizada e chego a sentir-me ridicula, a dar comigo a pensar que nao digo nada de interessante....
Não consigo explicar a mim mesma este meu estado actual..sei o porquê de isto me estar a acontecer..mas não consigo racionalizar esta incapacidade..parece que fico paralizada....
Pela primeira vez na minha vida sinto que não tenho resposta para nada, eu que sempre fui uma pessoa que sempre me orgulhei, desde sempre de falar e debater qualquer assunto..fico paralizada e chego a sentir-me ridicula, a dar comigo a pensar que nao digo nada de interessante....
Não consigo explicar a mim mesma este meu estado actual..sei o porquê de isto me estar a acontecer..mas não consigo racionalizar esta incapacidade..parece que fico paralizada....
segunda-feira, 4 de março de 2013
sábado, 2 de março de 2013
Sweet Happy Life
My wish for you, sweet happy life
May all the days of the year that you live be laughing days
With all my heart, sweet happy life
And may the night times that follow the day be dancing nights
Stars for your smile, moons for your hair
And someone's wonderful love for your loving heart to share
My wish for you, sweet happy life
May all your sorrows be gone and your heart begin to sing
And if a wish can make it be
I wish you spend everyday of your happy life with me
Stars for your smile, moons for you hair
And someone's wonderful love for your loving heart to share
My wish for you, sweet happy life
May all your sorrows be gone and your heart begin to sing
And if a wish can make it be
Peggy Lee
Excelente serão...
Ontem estive em casa de AMIGOS ( um casal que muito adoro) a jogar KING , apesar de ter ficado em segundo lugar ( esclareço que o vencedor era um excelente jogador :) ) foi um excelente serão, calmo, reconfortante ( como só a amizade o consegue proporcionar) acolhedor...
Boa energia para a semana que se avizinha...ESTOU CONTENTE!
Boa energia para a semana que se avizinha...ESTOU CONTENTE!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Coisas que odeio/Abomino e não sei lidar...
Não necessáriamente por esta ordem:
- Mentiras;
- Hipocresia;
- Intrigas;
- Falta de caracter ( que pode ser isto TUDO e mais alguma coisa, ou não..);
- Superficialidade;
- Falsidade;
- Injustiças;
- Confusões.
- Mentiras;
- Hipocresia;
- Intrigas;
- Falta de caracter ( que pode ser isto TUDO e mais alguma coisa, ou não..);
- Superficialidade;
- Falsidade;
- Injustiças;
- Confusões.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Sinto falta...
De jogar xadrez
De rir de tudo e de nada
Das nossas conversas de horas...
Mas, eu sei, sou orgulhosa....
Esta era a musica que me deste a ouvir ...recordo-a!! neste momento, em que tanta coisa está a acontecer na minha vida que me desagrada profundamente... e SEI que tu serias a pessoa que melhor me saberia ouvir...
De rir de tudo e de nada
Das nossas conversas de horas...
Mas, eu sei, sou orgulhosa....
Esta era a musica que me deste a ouvir ...recordo-a!! neste momento, em que tanta coisa está a acontecer na minha vida que me desagrada profundamente... e SEI que tu serias a pessoa que melhor me saberia ouvir...
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Conversar
"Além disso, eu gostava de Nuto porque nos entendíamos e ele me tratava como amigo. Tinha já aqueles olhos tristes, de gato, e sempre que falava, concluía: «Se me engano, corrige-me». Foi assim que comecei a compreender que não se conversa apenas para dizer «fiz isto», «fiz aquilo», «comi e bebi», mas para exprimir uma ideia, para compreender o mundo. Dantes não tinha pensado nisso."
Cesare Pavese, A Lua e as Fogueiras, Manuel Seabra (trad.), Colecção Mil Folhas, Público, 2002.
Cesare Pavese, A Lua e as Fogueiras, Manuel Seabra (trad.), Colecção Mil Folhas, Público, 2002.
No Surprises....
"(...) No alarms and no surprisesNo alarms and no surprisesNo alarms and no surprisesSilent silence (...)"
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Hoje tive uma noite pessima, fui insultada, insultos graves à minha pessoa, por uma rapariga e tive que ter toda a calma que me era possivel, só para evitar confusões, odeio confusões e tudo por isto, pelo o que eu chamo a ultima ameixa do deserto! sim, só pode ser a ultima ameixa do deserto para gerar todo este frenezim.Nunca em toda a minha vida vivi uma situação assim...sair para espairecer e ser alvo da raiva de uma rapariga por causa de um rapaz( a ultima ameixa do deserto), é no minimo deprimente.
Nestas situações, que detesto, que nunca as vivi, nem taopouco considero correcto vive-las, a minha atitude é afastar-me...
Nestas situações, que detesto, que nunca as vivi, nem taopouco considero correcto vive-las, a minha atitude é afastar-me...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Não: Devagar
Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.
Devagar...
Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...
Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
Se calhar é o universo...
A verdade manda Deus que se diga.
Mas ouviu alguém isso a Deus?
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.
Devagar...
Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...
Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
Se calhar é o universo...
A verdade manda Deus que se diga.
Mas ouviu alguém isso a Deus?
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Pensamentos tardios...
Ainda a trabalhar...às vezes penso, isto eu faço bem, e é tão mais fácil!
"(...)So if you find someone
lives"
"(...)So if you find someone
Someone to have, someone to hold
Don't trade it for silver
No, don't trade it for gold
Cause I have all of life's treasures
And they are fine and they are good
They remind me that houses are just made of wood
What makes a house grand
Oh it Ain't the roof or the doors
If there's love in a house
It's a palace for sure
Without love it ain't nothin but a house
A house where nobody lives
Without love it ain't nothin but a house, a house where Nobody lives"
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Faltam-me as palavras…
Será loucura
Viajar no espaço da incerteza
E aterrar no império do esplendor
Como o fez São Francisco de Assis!
As vezes penso que
Se existem certos actos
Ditos de loucura,
Encarados e vistos como tal,
Têm como sublime vantagem
De se concretizarem nos sonhos.
Viajar no espaço da incerteza
E aterrar no império do esplendor
Como o fez São Francisco de Assis!
As vezes penso que
Se existem certos actos
Ditos de loucura,
Encarados e vistos como tal,
Têm como sublime vantagem
De se concretizarem nos sonhos.
"As frases começam-lhe eufóricas e terminam muitas vezes melancólicas. Como se a meio das explicações se desse conta da inutilidade das palavras repetidas, da impossibilidade de passar assim um qualquer testemunho. A sua maior vaidade é deixar de perceber. Cansou-se de ler as linhas ordenadas do mundo. Cada ser é uma constelação de duelos insolúveis, às vezes a espada lampeja e o olhar clareia. Há em cada poeta uma aventura singular que articula o tempo que a vida escolheu para ele e o lugar que ele escolheu para si na vida."
Inês Pedrosa, Instrução dos amantes.
Inês Pedrosa, Instrução dos amantes.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Closing Time - Tom Waits
...Um album que me acompanha!
Preparar para dormir, foi um bom domingo e avizinha-se uma semana bem preenchida.
Preparar para dormir, foi um bom domingo e avizinha-se uma semana bem preenchida.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Lincoln
Um ,EXCELENTE , filme de Steven Spielberg ,marcado por uma atuação dominadora de Daniel Day-Lewis, que nos conta a história do 16º Presidente dos EUA, e, particularmente, o homem, o carácter e as crenças por debaixo do cargo.
Um filme que traz aos dias de hoje o retrato de uma figura que se confunde com os ideais de liberdade e democracia.
“ AS COISAS QUE SÃO IGUAIS Á MESMA COISA, SÃO IGUAIS ENTRE SI.”
EUCLIDES
Vale muitíssimo ver!
Um filme que traz aos dias de hoje o retrato de uma figura que se confunde com os ideais de liberdade e democracia.
“ AS COISAS QUE SÃO IGUAIS Á MESMA COISA, SÃO IGUAIS ENTRE SI.”
EUCLIDES
Vale muitíssimo ver!
CHUVA
"Oiço-te lá fora.
Já sabia que estavas lá fora,
mas foi o silencio da noite que me relembrou.
... Não foste discreta!
Queres saber?
Adoro ouvir-te
Adoro ouvir-te quando bates nos meus vidros
Adoro ouvir-te quando cais nas folhas das árvores, quando te diluis nos rios,
Adoro ouvir-te quando escorregas pelo telhado, quando és empurrada pelo vento
Adoro ouvir-te
Mas vou-te contar um segredo:
Mais do que te ouvir…adoro sentir-te!"
Autor, desconhecido.
Já sabia que estavas lá fora,
mas foi o silencio da noite que me relembrou.
... Não foste discreta!
Queres saber?
Adoro ouvir-te
Adoro ouvir-te quando bates nos meus vidros
Adoro ouvir-te quando cais nas folhas das árvores, quando te diluis nos rios,
Adoro ouvir-te quando escorregas pelo telhado, quando és empurrada pelo vento
Adoro ouvir-te
Mas vou-te contar um segredo:
Mais do que te ouvir…adoro sentir-te!"
Autor, desconhecido.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)